sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Falando em John Green...

Aproveitando meu amor recente no autor, quero falar agora do "Teorema de Katherine"!
Por enquanto essa e "A Culpa é das Estrelas" foram as únicas obras que li dele, além de um conto que (eu ameeei) foi publicado no livro "Deixe a neve cair", alguém já leu?
Eu tô louca para ler "Quem é você Alasca?" e "Cidades de Papel", aliás já até inclui nas minhas leituras desse ano (vou postar aqui em breve)

Sem mais delongas..



Diferente do "A Culpa é das Estrelas", esse livro é um romance 'feliz'. Na verdade, Colin tá triste no início mas isso muda ao continuar a história...
O "Teorema de Katherine" conta a história de Colin que já namorou 19 Katherines! Mas só Katherines, nunca se envolveu com nenhum outro nome.
O problema é que todas as 19 namoradas de Colin, deram o fora nele!
Agora Colin se vê em outra depressão pós pé-na-bunda e ele e seu amigo Hassan vão para a estrada na tentativa de animar Colin.
É nessa aventura que ele conhece Lindsey no Tennessee e passa a 'trabalhar' para a mãe dela.
Na maioria do tempo, Colin tenta descobrir porque suas namoradas o deram o pé na bunda, e na outra parte, conhece ainda mais Lindsey.

O mais legal desse livro é que é inteligente. Tem gráficos e algumas continhas, que torna o romance não-clichê e não-meloso demais. Vocês me entendem?
Colin agora tem que se encontrar, deixar o passado e os medos para trás.. será que ele consegue?

Minha citação preferida tem que ser essa porque é como se fosse eu dizendo! Amei esse livro porque passei a ver o mundo de outro jeito, principalmente por esse trecho...

Eu acho que tipo… tipo que sua importância é definida pelas coisas que são importantes para você. Seu valor é o mesmo das coisas que você valoriza. E eu fiz tudo ao contrário, tentando me tornar importante para ele. Esse tempo todo existiam coisas verdadeiras com as quais eu podia me ocupar: pessoas de verdade,  pessoas boas que gostam de mim, esse lugar. É fácil demais ficar empacado. Cê só fica com essa ideia fixa de ser alguma coisa, de ser especial ou maneiro ou sei lá o quê, ao ponto de nem saber mais por que precisa disso; cê só acha que precisa.

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